ANJO DE MIM... NÓS...

Clemência, Anjo de Mim,
não judia assim
sabor baunilha eu sei,
por hora sim, mas
pode se tornar alecrim
Em mim, não és falsidade
nem tampouco vaidade
copulas um inteiro continente
nos meus olhos
és o brilho mais intenso
dos meus lábios
o sabor mais agudo
puro e tenso
já mora em mim na raiz
mais profunda
quente
me consome no fogo
da fadiga
quer que eu grite:

Tu és meu dono!

Pra que gritar, Dom,
se cada palavra que lanço
proliferam em milhões de gigas
gemidos, soluços
irrestritos
aos montes ousados
dilaceram meu juízo
parei de comer de dormir
só torno a viver
quando voltares Em Mim

Sua Luna

Ouça,

 lembre-se de Nós

Os Nós que um dia seremos

Eu e Você

grudados... refletidos no espelho

amor, pigmentos de Luz

fragmentos

Sonhos Nus

jamais estaremos Sós...