18 fevereiro, 2011

DESNUDANDO A SUB DENTRO DE MIM...

Estranha a vida... quando pensamos já estar tudo tão certo e seguro, vem um vendaval de desequilíbrio, dores, desilusões e nos arranca inteira da órbita pré-estabelecida.
Estávamos de casamento marcado. Com data escolhida e tudo. 30 de setembro de 2011. Agora, virou somente pó e cinza no asfalto. A falta de compreensão tomou conta e se impôs de uma forma dilacerante. Sonho encontrar um homem/Dom que saiba compreender minhas necessidades e carências e não simplesmente queira ditar normas de comportamento e impô-las a qualquer custo.
Tenho lido em vários blogs que a melhor relação BDSM é aquela em que a Sub é conquistada como um grande prêmio. Isto é, nada é imposto ou cobrado, a relação se faz de modo tão natural e espontâneo que o prazer de se submeter suplanta qualquer parâmetro de "normalidade" social. O desejo de se entregar de corpo, alma e sentidos é tão imperioso e transcendente que nos toma de forma arrebatadora.
Eu o amava demais. Quando descobri que ELE era Dom, isso, ao mesmo tempo, me amendrontou e excitou profundamente. 
Perdi noites e noites sem dormir, só imaginando tudo que viria pela frente. Foram muitos devaneios e arrepios que deixavam minha alma febril.
Foi uma das experiências mais determinantes da minha vida, o dia em que nos encontramos em sua casa em São Paulo. Nunca pensei viver um momento tão único e estarrecedor de êxtase e paixão como naquela noite.
ELE me buscou no terminal rodoviário e dentro do carro já disse que havia preparado uma surpresa pra mim que sabia que eu iria gostar muito, ainda que ficasse assustada no início.
Só por ouvir essas palavras, arrepiei inteira e ELE sentiu minha excitação e apreensão. Pegou minha mão e a beijou, pousando-a com toda delicadeza sobre sua perna.
Cerca de trinta minutos depois chegávamos a sua casa. Luzes apagadas e forte cheiro de velas acesas eu senti. Sua residência era um sobrado não muito grande, mas bastante confortável na Zona Oeste de São Paulo. Toda equipada com alta tecnologia e também muitos livros. Havia uma estante na sala de estar que ocupava uma das paredes inteira abarrotada de livros técnicos de Direito e também literários. Livros magníficos que me deixavam ainda mais atraída por aquele Homem tão culto, inteligente e sedutor.
Eu era apenas uma Menina quando o conheci. Tinha somente 22 anos e era o que se pode chamar de "tecnicamente virgem". Só havia tido um único namorado bem jovem por sinal e muito óbvio na hora do sexo. Tão óbvio e previsível que havia vezes que nem conseguia chegar ao orgasmo, mas fingia para agradá-lo ( Que atire a primeira pedra a mulher que nunca usou desse recurso pelo menos uma vez na vida).
Mas com ELE eu senti desde o primeiro olhar que jamais iria precisar fingir absolutamente nada. A simples aproximação de seu corpo já me tirava do chão, fazendo-me quase levitar. Seu cheiro então entrava em minhas narinas e tomava meu corpo e mente e alma e sonhos e delírios....difícil até colocar em palavras todas as sensações que ELE despertava em mim apenas por sentir seu cheiro.
Que Homem intenso ELE foi! Em todos os sentidos. Físico, intelectual, sensitivo...parecia um bruxo com o poder de ler minha alma e pensamentos. Chegava a adivinhar meus desejos mais escondidos. E me estimulava a mostrar pra ELE, só pra ELE, quem EU SOU DE VERDADE. Uma mulher apaixonada capaz de todos os riscos e viagens dos sentidos que ele fazia aflorar em mim. A submissa que descobriu dentro de mim e me fez entregar a ELE. E eu entreguei com toda devoção e afeto.
Entretanto, possuo um lado bastante forte em minha personalidade e lidar com isso não é fácil, devo admitir. 
Mas, naquela noite, pela primeira vez na vida, me permiti ser guiada, direcionada, polida... adestrada.
O cheiro das velas e incenso com essência de sândalo entravam em mim, deixando-me ainda mais abduzida e entregue a SEUS desejos.
Logo que chegamos, ELE já me mostrou o banheiro e disse que poderia tomar um banho se quisesse e, enquanto isso, pediria o nosso jantar por telefone a uma cantina que havia ali perto especializada em comida italiana "que eu iria adorar", conforme me disse. Acrescentou também que deveria vestir uma roupa que se encontrava sobre a cama de casal em seu quarto que havia comprado para mim.
Sem refutar absolutamente nada fiz tudo que me mandou fazer, ainda que de forma carinhosa, mas sempre em tom imperativo. Gostei daquela sensação de haver um Homem cuidando de mim, me mandando tomar banho, vestir determinada roupa...Foi estranho, mas, ao mesmo tempo, gostoso; um Homem tão decidido, que sabia exatamente o que queria e como queria.
Depois do banho em sua suíte, peguei sobre a cama o vestido preto de seda muito delicada e macia, parecia nuvem fofa ou neve. Percebi que havia também um par de sandálias pretas de saltos enormes, mais de vinte centímetros, ao lado da cama. Coloquei a roupa, calcei as sandálias, acabei de me maquiar com tons bem suaves, pois não gosto de maquiagem pesada e ELE também sempre me disse que gostava daquele meu encanto natural de Menina. Por isso, só passei um lápis, rímel e um batom nude. Não preciso usar blush, pois meu rosto já fica ruborizado naturalmente. Sou bastante sanguínea, creio eu.
Desci as escadas e o encontrei sentado em uma poltrona muito elegante, parecia de algum designer assinado, tomando uma taça de vinho e ouvindo Billie Holiday. Nunca havia ouvido Jazz/Blues na vida e simplesmente me apaixonei, bem como pelo vinho italiano da Toscana. ELE me disse que pertencia a uma safra muito especial, como eu.
Sorri meio sem graça e agradeci a roupa e as sandálias.
"foram feitos pra você. Como consegue ser ainda mais bonita..."
Nessa hora, olhou-me fundo nos olhos e me beijou. Nunca havíamos ficado juntos antes. Todas as vezes que insinuava qualquer coisa ELE desconversava. Dizia que queria me conhecer muito primeiro antes de aprofundarmos nossa relaçao. Sarcasticamente, acrescentava que sexo está ao alcance das mãos: "basta um telefonema." E me encantava ao dizer: "com você eu quero muito mais que somente sexo, quero construir um castelo de magia onde você será o MEU maior presente." 
Que mulher não se desmancharia por um Homem desses?! Por isso, os ciúmes sempre fizeram parte do contexto, infelizmente. Nunca soube lidar com esse sentimento e o provocava e muitas vezes o indignava com tanta desconfiança e cobranças. Mas era muito mais forte que eu. Simplesmente, não consegui me conter ou controlar.
Fomos jantar à luz de velas. O jantar mais romântico e delicioso de toda minha vida. A comida estava soberba e o vinho encorpado, forte. Estranhei no início, pois não estava acostumada, mas depois meu paladar foi se deixando enlevar por tanto aroma que chegou a ser afrodisíaco. No fim do jantar já me sentia muito excitada. Não conseguiria esperar pela sobremesa. Segurei sua perna de um modo lascivo e ELE percebeu minha ansiedade e desejo. Mas não fez, nem disse absolutamente nada, só continuou me olhando e se servindo de mais vinho. Já estávamos na segunda garrafa. Só percebi um ligeiro sorriso em seus lábios maduros que emanavam uma segurança desconcertante. Comecei a me sentir constrangida como se ELE pudesse estar me rejeitando e talvez, por conta do vinho, disse de forma meio ríspida e já me levantando da mesa:
“quero ir embora. Você  só quer brincar comigo, me fazer de idiota... vou voltar pra casa...”
“sente-se! Agora!” – ordenou com a voz firme, mas sem gritar.

Achei excessivo aquele tom autoritário, mas não reclamei. Na verdade, preciso confessar, minha excitação aumentou ainda mais.
“você não vai a lugar algum e só vai se levantar da mesa quando EU QUISER que se levante.” E continuou no mesmo tom baixo, porém imperioso: “agora você vai comer a sobremesa que mandei preparar especialmente pra você. Adoro vê-la lamber a colher quando come doces...” – disse servindo-me uma fatia de torta holandesa. Pegou a colher, enquanto eu permanecia muda, e gentilmente levou a colher à minha boca com um pouco da torta. Eu deixei que me alimentasse e continuei a olhar em seus olhos que neste instante mostrou-me um brilho que ainda não conhecia. Um brilho de satisfação e desejo. Continuei sentada à mesa e comendo a fatia de torta direto de sua mão. Ele largou a colher e com a própria mão começou a colocar os pedacinhos do doce em minha boca. Aquilo só fazia aumentar minha excitação de uma forma inimaginável. O meu impulso foi de me ajoelhar a seus pés para que pudesse colocar mais doce em minha boca. E foi o que fiz. Sem nem pensar. Ajoelhei-me diante de MEU DONO e, de quatro, junto às suas pernas, ele continuou me alimentando e, agora, comecei a lamber seus dedos e palma da mão como uma cadelinha frágil e indefesa louca para acarinhar o DONO, dar-lhe meu melhor carinho e afeto. E foi o que continuei a fazer, ainda mais excitada, senti uma secreção forte e abundante molhar a calcinha e quanto mais lambia seus dedos e comia os pedaços de torta mais eu derretia em tesão e desejo de ser possuída por AQUELE HOMEM, MEU DONO.

Neste instante, ele me levantou do chão e foi me levando em direção à sala e disse para que me sentasse no chão sobre o tapete, pois tinha algo a me dar naquele momento tão sublime. Abriu a gaveta de uma escrivaninha junto à janela e trouxe uma caixa de veludo vermelha com as iniciais de nossos nomes bordadas em dourado sobre a tampa da pequena caixa retangular e chegando perto de mim, abriu-a e retirou de lá uma coleira vermelha com uma chave pendurada junto à letra inicial de SEU NOME em ouro branco e alguns diamantes adornando-a e uma corrente de mais ou menos um metro e meio grudada a ela. Fiquei extasiada ao ver aquele fetiche. Ele colocou a coleira em mim e foi me “arrastando” pela sala. Eu, andando de quatro atrás dele, sendo puxada pela coleira. Aquilo me excitou tanto e tanto que começou a escorrer por minhas coxas muita secreção; não agüentava mais e quando paramos ao pé da escada, comecei a lamber seu sapato, subindo por sua meia...e lambia, lambia e comecei a grunhir feito um cãozinho todo frágil quando quer algo muito especial de SEU DONO. Dei uns latidinhos bem gemidos como que  pedindo, suplicando, implorando o sexo do MEU DONO todo em mim. Estava muito excitada mesmo. A impressão que tinha é que se não fizesse sexo naquele momento iria enlouquecer. Então, comecei a subir as lambidas pela perna do MEU DONO até chegar em seu sexo já bastante intumescido.
“a cadela quer dar para o DONO, é?!!! Quer muito mesmo?”
Eu abanei a cabeça pra cima e pra baixo e com a língua de fora toda saltitante e eufórica, louca de tesão.
“mas pra cadela ter esse agrado, vai ter que merecer...” E continuou a falar, abrindo o zíper:
“cadelinha, venha chupar seu DONO, eu quero gozar primeiro nessa boquinha deliciosa e só depois, se a cadela merecer, é que vou deixar gozar... agora, vem satisfazer seu DONO!!! VENHA!!!!”

Assim, descobri que havia nascido CADELA e só para MEU DONO.


CONTINUA DEPOIS...     



6 comentários:

  1. Belíssimo conta. Cheio de prazer para ser digerido enquanto lemos.
    Parabéns por nos apresentar coisas maravilhosas.

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  2. Linda Menina,

    Que história mais excitante! Adorei tudo!

    Vim retribuir seu carinho com um presente pra você lá no COVIL DA LOBA.

    Beijão!

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  3. Vez ou outra eu coloco uma foto de BDSM por lá. rsrs...

    É que eu vou achando as fotos que me agrada e vou postando diariamente. rsrs...

    Beijos do Conde.

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  4. Experimente ver estas...

    http://sexoteso.blogspot.com/search/label/BDSM

    Tem uns marcadores lá do lado, se algum tema lhe apetece, clica neles.

    Beijos do Conde.

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  5. ...realidade...delirio...
    coragem acima de tudo,não nasci pra ser cadela..
    estou mais pra ser dona!
    bjks querida doce ♥...levanta e segue em frente!

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  6. Excitante q.b. enfim, medicamento de boa marca!
    Não admite genéricos... Assim é este blog!
    Parabéns!

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Quero tanto ler tua paixão...